Sinopse: Dexter Mayhew e Emma Morley se conheceram em 1988. Ambos sabem que no dia seguinte, após a formatura na universidade, deverão trilhar caminhos diferentes. Mas, depois de apenas um dia juntos, não conseguem parar de penar um no outro.
Os anos se passam e Dex e Em levam vidas isoladas — vidas muito diferentes daquelas que eles sonhavam ter. Porém, incapazes de esquecer o sentimento muito especial que os arrebatou naquela primeira noite, surge uma extraordinária relação entre os dois.
Ao longo dos vinte anos seguintes, flashes do relacionamento deles são narrados, um por ano, todos no mesmo dia: 15 de julho. Dexter e Emma enfrentam disputas e brigas, esperanças e oportunidades perdidas, risos e lágrimas. E, conforme o verdadeiro significado desse dia crucial é desvendado, eles precisam acertar contas com a essência do amor e da própria vida.
Um dia é um fenômeno editorial no Reino Unido, sucesso absoluto de crítica e público, e teve o roteiro adaptado para o cinema pelo próprio autor, David Nicholls. O filme, dirigido pela cineasta dinamarquesa Lone Scherfig, que também dirigiu Educação, traz a atriz Anne Hathaway no papel de Emma Morley.
A ideia do autor foi realmente criativa, cada capítulo fala do dia 15 de julho de um ano, indo de 1988 a 2007. É uma história bem realista, onde o príncipe encantado está mais para sapo (não gostei nem um pouco do Dexter). O livro conta com certo romantismo (da parte de Emma) e partes cômicas, a história é bem interessante, mas não conseguiu me conquistar. A cada novo capítulo eu sentia que faltava alguma coisa, como se tivessem sido puladas algumas páginas. Os fatos mudavam radicalmente de um capítulo para o outro, afinal 1 ano se passa, e o tempo todo eu sentia a necessidade de mais informações de como os personagens foram parar naquela situação. Sempre que eu engrenava na leitura o capítulo acabava e no próximo eu me via dentro de um cenário totalmente diferente, o autor conta por alto o que acontece nesse meio tempo, mas ainda assim eu sentia a necessidade de mais detalhes sobre o que havia acontecido. O que mais me decepcionou foi o final, eu gosto muito de contos de fada e do "felizes para sempre", e o modo como a história termina é bem diferente do que eu havia imaginado. Não digo que o livro não seja bom, afinal recebeu excelentes críticas, mas, definitivamente, não é um dos meus favoritos.
"— Dexter, eu te amo muito. Muito, muito, e provavelmente sempre amarei. — Os lábios dela encostaram no rosto dele. — Só que eu não gosto mais de você. Sinto muito."