sábado, 5 de dezembro de 2020

Resenha "O Arcano Nove"

Sinopse: Para uma adolescente, trocar de cidade pode ser um trauma. Para Suzannah, a mudança de Nova York para Califórnia está sendo ótima: novos amigos, muitas festas e dois caras bonitões e muito interessantes. Só que um deles é um fantasma. E o outro pode matá-la. Suzannah é uma mediadora, uma pessoa capaz de se comunicar com os mortos e resolver as pendências deles na Terra. A velha casa para onde se mudou com a mãe e o padrasto é assombrada por Jesse, um fantasma jovem e gentil. Como Jesse não liga muito para ela (e, além do mais, está morto), Suzannah se entusiasma com o interesse de Tad Beaumont, o garoto mais cobiçado da cidade. Mas o fantasma de uma mulher, cujo assassinato pode ter relação com um mistério no passado de Tad, a atormenta. E a vida de Suzannah pode estar ameaçada. Ser adolescente é complicado. O que dizer de uma garota que precisa dividir sua atenção entre a própria vida e a morte dos outros?





   O segundo livro da série A Mediadora traz Suzannah já um pouco mais ambientada em sua nova vida na Califórnia, mas ainda sem se sentir totalmente em casa. O mistério gira em torno do fantasma de uma mulher que pede que ela entregue uma mensagem a Red, e enquanto tenta cumprir a tarefa de entregar a mensagem, Suzannah descobre alguns fatos que colocam sua própria vida em risco. Assim como o livro anterior, este também é escrito em primeira pessoa, do ponto de vista de Suzannah. É destinado ao público infanto-juvenil, sua escrita é simples e de fácil entendimento.  A ação desta vez fica por parte dos vivos e não dos fantasmas, e o mistério em torno de Red é segurado até o final, o que me agradou bastante. O ponto negativo é que há muitos trechos que ficam se repetindo, o que tornou a leitura um pouco desgastante, talvez não se perceba se houver um espaço de tempo entre a leitura do primeiro e segundo livros, mas como li os dois em sequência identifiquei explicações que já haviam sido dados no livro anterior, um parágrafo inteiro foi copiado neste, palavra por palavra. Ainda assim, a leitura vale a pena, a tentativa de Suzannah de equilibrar o trabalho de mediadora com a vida de uma adolescente normal é interessante e cômica. Escrito pela autora Meg Cabot, o livro possui 269 páginas e foi publicado no Brasil em 2005 pela Editora Galera Record.


"Eu posso estar morto há cento e cinquenta anos, Suzannah, mas isso não significa que não saiba como as pessoas se despedem. E em geral quando as pessoas se despedem cada um fica com a língua dentro da própria boca."







2 comentários:

  1. Olá! Realmente ler todos os livros dessa série seguidos não é a melhor opção, pois acaba tornando a leitura um pouco cansativa, já que a Meg adora repetir alguns diálogos nessa história, eu li a série há algum tempo, então não lembro todos os detalhes desse, mas o que posso dizer é que achei a história bastante original e diferentona, afinal, a Suzannah está lidando com fantasmas, além de todos os perrengues enfrentados na adolescência.

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  2. Oi, Priscilla
    Não li nada da autora e estou adorando ler suas resenhas dessa série.
    Uma pena ser um pouco repetitivo, mas tem um enredo fascinante.
    Quando tiver oportunidade de ler, vou dar um bom intervalo entre os livros.
    Beijos

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