domingo, 20 de setembro de 2020

Resenha "Harry Potter e a Criança Amaldiçoada"

Sinopse: Sempre foi difícil ser Harry Potter e não é mais fácil agora que ele é um sobrecarregado funcionário do Ministério da Magia, marido e pai de três crianças em idade escolar. Enquanto Harry lida com um passado que se recusa a ficar para trás, seu filho mais novo, Alvo, deve lutar com o peso de um legado de família que ele nunca quis. À medida que passado e presente se fundem de forma ameaçadora, ambos, pai e filho, aprendem uma incômoda verdade: às vezes as trevas vêm de lugares inesperados.
Harry Potter e a criança amaldiçoada é a edição impressa do roteiro de ensaio da peça escrita por J.K. Rowling em parceria com Jack Thorne e John Tiffany, que se passa 19 anos após os acontecimentos narrados em Harry Potter e as Relíquias da Morte.







   Esta seria a continuação de Harry Potter e as Relíquias da Morte, que termina com uma breve narrativa de Harry dezenove anos depois da Batalha de Hogwarts. A história é mais focada no filho mais novo de Harry, Alvo, e em sua dificuldade para lidar com o legado do pai. Apesar de ter sido muito criticado pelos fãs da saga em sua época de lançamento, o livro vem sendo mais bem aceito atualmente. Acredito que muitos tenham criado muitas expectativas sobre o livro que não foram alcançadas devido a forma de escrita ser totalmente diferente da saga original. Enquanto os sete primeiros livros tem uma narrativa descritiva altamente detalhada, este é o roteiro da peça lançada em Londres, então, é basicamente formado por diálogos, a história fica bem mais corrida, com a passagem de anos em poucas páginas. Ainda sim, gostei muito da leitura. Voltar ao universo Harry Potter para saber mais sobre o que aconteceu aos personagens em sua vida adulta é bem interessante. Mesmo depois de sete livros, J.K. Rowling ainda surpreende o leitor com novidades. E, sim, a história é originalmente de J.K. Rowling, apesar de muitos dizerem que é uma fan-fic, o ensaio foi escrito por ela, mesmo que em parceria; tendo, inclusive, à época em que revelou o projeto, sido questionada o porquê de uma peça e não outro romance, ao que a autora respondeu estar "confiante de que quando o público vir a peça eles vão concordar que é o único meio adequado para a história", de fato a peça recebeu ótimas críticas, mesmo que o livro não o tenha (por parte dos fãs). A leitura é bem rápida já que sua escrita é formada quase em sua totalidade por diálogos, deixando a sensação de nostalgia. Em minha opinião, a leitura vale a pena.


"Você me ouviu, Alvo? Isto é maior do que você e seu pai. A lei do professor Croacker - o máximo que alguém pode voltar no tempo sem a possibilidade de prejuízo grave ao viajante ou ao próprio tempo é de cinco horas. E nós voltamos anos."








3 comentários:

  1. Oi, Priscilla
    Não li o livro, mas vi alguns vídeos da peça e parece ser boa. Mas é uma pena não poder assistir.
    Escrever uma peça e não um livro como estamos acostumados é diferente para nós leitores, mas foi uma maneira que a autora e seus parceiros encontraram de continuar a história.
    Quero muito poder ler, beijos.

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  2. Priscila!
    Mesmo sendo roteirizado, acredito que trazer a realidade do filho que não aceita o legado do pai, deve ser excepcional.
    E fiquei bem curiosa por conhecer a família do Harry.
    cheirinhos
    Rudy

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  3. Oi, Priscila
    Eu li quando foi lançado e gostei muito.
    Achei legal e interessante. Com partes bem angustiantes que o Alvo passava!
    Queria muito ter assistido a peça.
    Bjs

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