quinta-feira, 19 de março de 2020

Resenha "A Hospedeira"

Sinopse: Melanie Stryder se recusa a desaparecer.
   Nosso planeta foi dominado por um inimigo que não pode ser detectado. Os humanos se tornaram hospedeiros dos invasores: suas mentes são extraídas, enquanto seus corpos permanecem intactos e prosseguem suas vidas aparentemente sem alteração. A maior parte da humanidade sucumbiu a tal processo.
   Quando Melanie, um dos humanos "selvagens" que ainda restam, é capturada, ela tem certeza de que será seu fim. Peregrina, a "alma" invasora designada para o corpo de Melanie, foi alertada sobre os desafios de viver dentro de um ser humano: as emoções irresistíveis, o excesso de sensações, a persistência das lembranças e das memórias vívidas. Mas há uma dificuldade que Peregrina não esperava: a antiga ocupante de seu corpo se recusa a desistir da posse de sua mente.
   Peregrina investiga os pensamentos de Melanie com o objetivo de descobrir o paradeiro dos remanescentes da resistência humana. Entretanto, Melanie ocupa a mente de sua invasora com visões do homem que ama: Jared, que continua a viver escondido. Incapaz de se separar dos desejos de seu corpo, Peregrina começa a se sentir intensamente atraída por alguém a quem foi submetida por uma espécie de exposição forçada. Quando os acontecimentos fazem de Melanie e Peregrina improváveis aliadas, elas partem em uma busca incerta e perigosa do homem que ambas amam.          




   O livro se passa após uma invasão alienígena bem-sucedida, levando a humanidade quase à extinção, retrata principalmente o convívio de um dos alienígenas com um grupo de sobreviventes humanos. 
    Eu demorei um pouco a engrenar a leitura deste livro porque o início é muito lento e acaba não prendendo a sua atenção. Mas depois das 100 primeiras páginas os acontecimentos ficam mais interessantes, tanto que eu acabei virando a noite pra terminar de ler. Simplesmente não consegui dormir até terminar (o que aconteceu por volta das oito da manhã). O livro explora bastante os sentimentos humanos, levando-os ao extremo tanto os bons quanto os ruins. Eu me alegrei e sofri junto com as personagens, chorei algumas vezes também. Há tanta contradição entre o que é certo e errado para as personagens que você não consegue imaginar um final feliz, a autora conseguiu segurar o suspense do final até as últimas páginas. O Ian A história realmente me conquistou, para mim foi o melhor livro da autora. 
   A história é contada em primeira pessoa do ponto de vista da Peg e da Melanie, o conflito da personalidade dual entre as duas ocupantes de um mesmo corpo foi muito bem retratado. Apesar de ser definido como um triângulo amoroso, para mim foi mais um quarteto. Foi escrito pela autora Stephenie Meyer e publicado no Brasil em 2009 pela Editora Intrínseca. O livro possui 557 páginas e foi adaptado para o cinema em 2013.
   "Feliz e triste, cheia de alegria e aflição, segura e medrosa, amada e renegada, paciente e zangada, pacífica e arredia, completa e vazia... tudo isso. Eu sentiria tudo. Tudo isso seria meu."    









3 comentários:

  1. Oi!
    Tinha conhecimento do livro e do filme, mas não li e nem assisti.
    Mesmo que as primeiras 100 páginas seja uma leitura arrastada pela sua resenha percebo que a autora teceu uma trama bem elaborada com riqueza de detalhes.
    Imaginar um outro ser dentro de você e ainda apaixonada pela mesma pessoa, parece ser uma situação insuportável.
    Quero ter oportunidade de ler, beijos.

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  2. Concordo com a resenha, apesar de não lembrar de ter achado o início chato, talvez seja sobre se acostumar com o tom da história, a introspecção é muito importante nesse livro porque acaba por tratar de duas pessoas e no início isso é meio difícil de se imergir na narrativa.
    E o Ian conquistou a todos nós, obrigado por concordar.

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  3. Eu nunca li esse livro, porém já ouvi pessoas dizerem que esse é melhor que Crepúsculo, só que ainda não pude ver com os próprios olhos para comprovar.
    Achei interessante esse composição de duas ocupantes de um mesmo corpo, a história parece totalmente diferente do que eu imaginei.
    Aliás, eu ainda não vi o filme também, por sinal, eu nem sabia da existência dele.

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