Resenha "Beijada por um Anjo: A Força do Amor"

Sinopse: Quatro semanas se passaram desde o acidente em que Ivy Lyons perdeu Tristan, o grande amor de sua vida, e deixou de acreditar nos anjos. Os dias têm sido difíceis e para superá-los Ivy busca forças na família e nos amigos. Sua grande motivação agora é ensaiar para a apresentação de piano no Festival de Artes de Stonehill, já que Suzanne, sua amiga de infância, pensando em animá-la, fez a inscrição, mesmo contra a sua vontade. Ainda sem saber lidar com os seus poderes angelicais, Tristan Carruthers conta com a ajuda de Lacey - um anjo mais experiente - para aprender a tocar nas pessoas, canalizar energia e voltar ao passado. Assim, os dois partem na busca por respostas para o acidente, por uma maneira de Ivy sentir Tristan e, principalmente, de mostrá-la que o acidente foi, na verdade, um assassinato. Todo esforço de Ivy para superar a perda de Tristan é interrompido por pesadelos que a fazem reviver o dia do acidente e se misturam com fatos do dia do suicídio de Caroline, ex-mulher de Andrew, marido de sua mãe. O temor de Ivy é acalantado nos braços de Gregory, seu irmão adotivo. Angustiado pelos contínuos pesadelos da amada, Tristan decide que é a hora de fazer contato e segue seu objetivo com a ajuda de Lacey. Mas como aproximar-se de Ivy se ela não mais acreditava em anjos e ele agora era um? O amor que os une será o canal para Tristan se aproximar de Ivy e alertá-la sobre as pessoas que estão ao seu redor. Será que todos em que ela confia são realmente seus amigos?

   Estava ansiosa para leitura deste livro, porque o primeiro terminou com um grande suspense. Como eu li os dois em sequência, ao pegar este já estava mais acostumada com a maneira de escrita da autora e não fiquei tão enrolada quanto no primeiro livro. Enquanto o primeiro livro foi aquele romance clichê que termina em tragédia, o segundo cai mais para o lado de investigação. Este me agradou bem mais, com mais ação e movimento. A história ainda é um pouco superficial, mas não tanto quanto o primeiro. As personagens foram mais bem exploradas, um bom exemplo é o Will, que apareceu bem mais e, creio eu, terá um papel importante futuramente. Outro personagem que também chamou minha atenção foi o Eric, o cara não presta, se envolve com tudo  de errado que possa se imaginar, mas acho hilário quando ele começa: "Medo, medo, medo. Quem quer brincar do jogo do medo, medo , medo?" Este parece ser outro personagem que será mais bem explorado nas sequências. A história é bem curta, são 233 páginas, e enquanto o primeiro livro parecia um prólogo, agora pode-se dizer que estamos no primeiro capítulo. A leitura é bem leve e apesar de o texto ser um pouco superficial, a ânsia de saber o que acontecerá com as personagens faz com que a leitura flua sem problemas e rapidamente. O livro termina, mas o mistério não e o suspense continua no ar com o último trecho do livro, que é bem mais enervante que o final de seu antecessor. 

   "Antes que pudesse se virar, um saco foi enfiado em sua cabeça. Ivy gritou e lutou para se soltar, rasgando o saco com as mãos, arranhando como uma gata. Quanto mais gritava, mais forte ele apertava. Sentiu que estava sufocando."

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